segunda-feira, 27 de julho de 2009

Sensibilidade.

Ainda desconheço esse sentimento que insiste em falar mais alto que a minha razão.
Queria que tudo fosse do meu jeito. Assim seria melhor.
Ah, mas se as coisas fossem só do meu jeito, não iria existir o sentimento da perda em minha vida, e assim eu não aprenderia a minha lição.
Estou com medo de verdade. Medo do meu próprio medo. Talvez por sentir medo, eu me sinta derrotado, vigiado, frustrado. E cada vez que penso em meu medo, o meu corpo estremece de uma forma incontrolável que não consigo evitar.
Estou tendo insônias...
Estou ficando cada vez mais paranóico. Eu sei que a minha cabeça é o meu guia. Mas nesse exato momento eu não consigo me guiar.
Como eu disse: É incontrolável e inevitável.
Quando eu estremeço demais, eu acabo chorando. Choro de verdade, são lágrimas que saem de mim e contém mágoas no coração, na alma, no pensamento e no corpo.
Essa tal de "sensibilidade" está acabando comigo.
Me sinto como o último ser humano vivendo - ou melhor - vegetando na face da Terra.
À alguns dias eu até tive uns pensamentos suicidas, mas não tenho coragem para acabar com eles.
Dá vontade de gritar... Olhar para a primeira pessoa que passar por mim e falar:
"Eu não sei. Você não sabe. Ninguém sabe!
Isso é tortura!
Só os fortes resistem. Eu sei que sou forte, e por isso ainda não cometi uma loucura! Já é muito tarde. Eu também lamento por não poder ficar mais um pouco com você! Mas por quê lamentar? Por quê eu não posso aceitar o que a vida me oferece? Isso é castigo! Isso é desumano. Isso poderia ser proibido...
Ah, quer saber? Me dá um abraço bem forte?"

*

Josivel Souza.

Um comentário:

  1. Anônimo14:54

    Nossa...Q MEDA

    Vc tá precisando de alguém q t aconselhe d verdade...

    Ou desse tal alguém do texto: "queria ser a brisa"... Acho que vc poderia ficar melhor...

    Torcendo pra vc sair dessa...

    bjus

    By Miilah

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